No jornal
Destak de hoje, há uma coluna de opinião na secção de Desporto da autoria de
Lídia Paralta Gomes, jornalista do diário Record.
Até poderia
destacar três aspectos positivos: as mulheres têm uma Opinião que deve ser
difundida, o jornalismo desportivo também está ao alcance do sexo feminino, a
fotografia não está mal tirada.
No entanto,
quando uma jornalista começa um texto, de opinião ou não, referindo que “A
anarquia reinante no reino do leão parece ter tirado umas férias”, algo vai
mal.
Admito que
tivesse pudor em escrever ‘A anarquia reinante no seio leonino’. Ou que não
pretendesse utilizar a palavra Sporting quatro vezes num texto relativamente
curto, excluindo assim ‘A anarquia reinante no Sporting’.
Mesmo
compreendendo a sua intenção de chegar ao leitor menos letrado, indicando “o
homem que chegou para ser manager
e acabou com o menino nos braços”,
teria sido simples (e rápido!) reler o texto.
Nesse
momento, perceberia que mesmo sem utilizar os sinónimos desordem ou confusão,
pelo menos foneticamente ficaria melhor escrever ‘A instabilidade no reino do
leão’ do que “A anarquia reinante no reino do leão”.
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